terça-feira, 26 de junho de 2012

Bruxelas para Amsterdã


17º DIA – 19/09 – BRUXELAS – AMSTERDAN
Passar por Kinderdijk – cerca de 1h 40 min de carro
Kinderdijk





É uma área que concentra 19 moinhos de vento. Em 1997 foi incluída na lista de Patrimônios da Humanidade da UNESCO. Os moinhos não estão mais em operação, mas estavam até os anos 50. Eles haviam parado o funcionamento em 1927, mas na segunda guerra mundial, com a dificuldade de se conseguir combustível, os moinhos voltaram a operação até os anos 50. A função destes moinhos de vento era movimentar as águas dos canais para um reservatório com o objetivo de manter o nível de água dos canais evitando as enchentes com as quais a Holanda sempre sofreu. A última grande enchente data de 1421. A origem do nome do lugar vem de uma lenda. Kinder significa criança e dijk significa dique. Diz a lenda que durante a grande enchente de 1421, chamada de "Enchente Elizabeth", o berço de uma criança foi mantido em equilíbrio por um gato até a encosta de um dique e o local onde isto ocorreu teve seu nome batizado de kinderdijk. Apesar de não estarem operacionais, podem ser utilizados em caso de emergência como ocorreu durante a Segunda Guerra. Para visitar Kinderdijk não é preciso pagar nada. A área é aberta a público. Pode-se caminhar entre os moinhos ou andar de bicicleta (é possível alugar lá). Carros e motos não são permitidos dentro do parque, mas é possível deixá-los num estacionamento pago na entrada do parque. Há um moinho aberto para visitação de 01 de março a 26 de outubro e paga-se 3,50 euros para visitá-lo.
Além disso, pode-se fazer um passeio de barco pelos canais ao redor dos moinhos. O passeio é pago e custa 3,00 euros por pessoa. A vista do barco é linda e o barco passa por todos os moinhos da área.

Almoçar e seguir para o Castelo Paleis Het Loo cerca de 1h 3 30 min de
Carro
Paleis Het Loo





Localizado nas proximidades de Apeldoorn, o majestoso Palácio Het Loo, pertencente à dinastia dos Orange, revive três séculos de realeza com seus salões suntuosos e jardins esculturais. Este palácio, que foi residência de verão favorita de governantes e da família real holandesa entre 1686 e 1975, é atualmente um museu. O palácio e seus jardins foram restaurados segundo os planos originais que datam do século 17.
Os vários anexos com suas diversas exposições permanentes de objetos históricos, pinturas, porcelanas, prataria, roupas e costumes reais, provam a existência de laços históricos da Casa de Orange-Nassau com os Países Baixos. Uma coleção de carruagens reais, trenós e carros antigos podem ser admirados nos estábulos.
Consultas:


Seguir para Amsterdam cerca de 1h 15 min de carro

18º DIA – 20/09 – AMSTERDAM
Rijksmuseum





O Rijksmuseum tem uma extensa coleção de obras de arte que inclui pinturas, modelos de barco, esculturas, objetos arqueológicos, roupas, armas, gravuras e fotografias, entre outros trabalhos. Sediado em Amsterdã, na Holanda, o museu escolhe as peças que farão parte do seu acervo com base no seu valor histórico. O objeto precisa satisfazer critérios de autenticidade, capacidade visual de expressão e estar inserido num contexto claro de evocação da história da Holanda, tanto no nível nacional quanto no internacional.


Museu do Van Gogh





O museu é imenso e, além de abrigar a maior coleção do mundo de pinturas e desenhos de Van Gogh, tem também obras de amigos, obras que influenciaram e uma área de exposição temporária. Com o maior acervo do mundo de quadros do pintor, o Museu Van Gogh pode ser resumido em uma só palavra: IN-CRÍ-VEL. As obras são dispostas cronologicamente e separadas de acordo com os lugares em que ele viveu – como Paris, Saint-Remy, Arles e Auvers-sur-Oise –, então dá para ver nitidamente a evolução artística e as influências que Van Gogh foi refletindo em suas pinturas. Na primeira parte da exposição, estão alguns quadros de artistas que serviram de referência para Van Gogh. O acervo é tão completo que a gente mergulha por inteiro no universo do artista e, ao final da visita, fica com a impressão de conhecê-lo.


Casa de Anne Frank
Depois que Hilter invadiu a Holanda em 1940, nenhum judeu estava mais seguro ali. Anne Frank e sua família, que viviam em Amsterdam, decidiram se esconder depois que a irmã, Margot Frank, foi convocada para um campo de concentração. Os Frank se refugiaram em um apartamento anexo ao prédio da empresa do pai, Otto Frank, com a ajuda de seus quatro funcionários. A eles, se juntaram a família Van Pels (o pai, a mãe e o filho Peter) e Fritz Pfeffer, um dentista conhecido das duas famílias – eles ficaram por mais de dois anos no esconderijo. Durante esse período, Anne escreveu seu diário retratando como era a vida no anexo: os conflitos, as dificuldades – como a proibição de fazer qualquer barulho, por menor que fosse, enquanto a empresa estava funcionando – seus pensamentos, impressões e sentimentos. Além disso, ela também registrava alguns contos curtos e frases de autores que a inspiravam. A menina queria publicar a obra mostrando a vida no anexo em forma de novela depois que a guerra acabasse, por isso começou a reescrevê-la, mas não teve tempo de terminá-la. O anexo foi descoberto em 1944, através de uma denúncia anônima cuja autoria não foi identificada. Depois disso, os moradores foram levados para diferentes campos de concentração. Anne e Margot morreram de tifo, no campo de Bergen-Belsen. Após o final da guerra, seu pai, o único sobrevivente do grupo recuperou os diários, que ficaram guardados com uma das funcionárias que encobria o grupo no anexo, Miep Gies. A partir daí, Otto Frank dedicou-se a publicação da obra da filha e trabalhou o resto de sua vida pelos direitos humanos. O Diário de Anne Frank já foi traduzido para várias línguas e ganhou adaptações para o teatro e para o cinem. Hoje, a casa onde Anne e sua família se refugiaram durante a segunda Guerra Mundial foi transformada em museu e pode ser visitada todos os dias. O anexo onde Anne e mais sete pessoas viveram durante mais de dois anos hoje está vazio a pedido de Otto Frank. Ele quis que todos os móveis e objetos fossem retirados de lá como forma de lembrar o vazio causado por todas as mortes do Holocausto.

Canal Tour





A Holanda, ou enfim, os Países Baixos tem longa tradição de lidar com a água, e suas cidades, algumas mais, algumas menos, são tipicamente cortadas por canais, construídos desde tempos medievais até hoje em dia. E Amsterdam é completamente recortada por canais, e um dos jeitos mais legais de conhecer os canais de Amsterdam é navegando por eles. Existem diversas empresas que oferecem passeios de barcos pelos canais. Os barcos vão passeando e contando e apontando vários locais históricos e interessantes da cidade. Os passeios duram cerca de uma hora, dependendo da empresa. Na frente da Centraal Station saem diversos tours. Tem também ao lado da Leidseplein. E em muitos outros lugares da cidade. O preço depende do tipo de passeio. 
Vondelpark





Apesar da Holanda estar sempre brigando com o mar e com lagos nesse país tão apertado, eles sempre reservam um espaço para parques e áreas verdes. Amsterdam tem diversos parques muito bonitos, e o mais famoso e o maior deles é o Vondelpark. Ele é amado por toda Amsterdam, assim como por turistas, e está cheio de pessoas desfrutando de um dia de sol, caminhar, correr, andar de patins, ouvir música, ver as pessoas, ou simplesmente descansar na relva. Concertos gratuitos são dados no teatro ao ar livre ou no Verão, no coreto do parque. E tem de tudo no Vondelpark, laguinhos com patinhos e fontes, gramados, flores, coreto cercado de flores, mais laguinhos, cafés, o Filmmuseum (com um café ao lado), pontezinhas românticas, pessoas dos mais diferentes tipos e nacionalidades, jardins de rosas, árvores e mais árvores, pássaros e mais pássaros.

Red Light District





Na Holanda a prostituição é legalizada. Em um fato completamente não-relacionado, os holandeses adoram janelas. Por toda parte você vê casas com enormes janelas, inclusive nos apartamentos que ficam no térreo, direto pra rua. Então as meninas, procurando uma solução pra resolver o conflito entre ficarem expostas ao maior número de interessados possível versus o clima miserável da Holanda, resolveram usar a paixão janelística a seu favor. Então elas alugam os quartinhos com enormes janelas e ficam lá dentro, no quentinho e no seco, de roupas provocantes, como se estivesse em uma vitrine de loja. E assim, em várias cidades da Holanda se formaram "distritos" ou "bairros" (na verdade algumas ruas próximas umas das outras) onde se concentram, hã, as profissionais. O Red Light District é, sim, uma atração turística de Amsterdam, e vai lá todo o tipo de gente. Mesmo. A turistada vai em peso lá, inclusive senhoras, famílias, todo mundo, passeando numa boa, e as meninas lá, na janela, na delas. A polícia patrulha ostensivamente, pra garantir a segurança de todo mundo, e sim, o bairro é muito bonito. E não só isso, também é um bairro residencial e mora um monte de gente lá que não tem nada a ver com a indústria do sexo.

Consultas:

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