17º DIA – 19/09 – BRUXELAS – AMSTERDAN
Passar por Kinderdijk – cerca de 1h 40 min de carro
É uma área
que concentra 19 moinhos de vento. Em 1997 foi incluída na lista de Patrimônios da Humanidade da
UNESCO. Os moinhos não estão mais em operação, mas estavam até os anos 50. Eles
haviam parado o funcionamento em 1927, mas na segunda guerra mundial, com a
dificuldade de se conseguir combustível, os moinhos voltaram a operação até os
anos 50. A função destes moinhos de vento era movimentar as águas dos canais
para um reservatório com o objetivo de manter o nível de água dos canais
evitando as enchentes com as quais a Holanda sempre sofreu. A última grande
enchente data de 1421. A origem do nome do lugar vem de uma lenda. Kinder
significa criança e dijk significa dique. Diz a lenda que durante a grande
enchente de 1421, chamada de "Enchente Elizabeth", o berço de uma
criança foi mantido em equilíbrio por um gato até a encosta de um dique e o
local onde isto ocorreu teve seu nome batizado de kinderdijk. Apesar de não
estarem operacionais, podem ser utilizados em caso de emergência como ocorreu
durante a Segunda Guerra. Para visitar Kinderdijk não é preciso pagar nada. A
área é aberta a público. Pode-se caminhar entre os moinhos ou andar de
bicicleta (é possível alugar lá). Carros e motos não são permitidos dentro do
parque, mas é possível deixá-los num estacionamento pago na entrada do parque.
Há um moinho aberto para visitação de 01 de março a 26 de outubro e paga-se
3,50 euros para visitá-lo.
Além disso,
pode-se fazer um passeio de barco pelos canais ao redor dos moinhos. O passeio
é pago e custa 3,00 euros por pessoa. A vista do barco é linda e o barco passa
por todos os moinhos da área.
Almoçar e seguir para o Castelo
Paleis Het Loo cerca de 1h 3 30 min de
Carro
Localizado
nas proximidades de Apeldoorn, o majestoso Palácio Het Loo, pertencente à
dinastia dos Orange, revive três séculos de realeza com seus salões suntuosos e
jardins esculturais. Este palácio, que foi residência de verão favorita de
governantes e da família real holandesa entre 1686 e 1975, é atualmente um
museu. O palácio e seus jardins foram restaurados segundo os planos originais
que datam do século 17.
Os vários anexos com suas diversas exposições permanentes de objetos históricos, pinturas, porcelanas, prataria, roupas e costumes reais, provam a existência de laços históricos da Casa de Orange-Nassau com os Países Baixos. Uma coleção de carruagens reais, trenós e carros antigos podem ser admirados nos estábulos.
Os vários anexos com suas diversas exposições permanentes de objetos históricos, pinturas, porcelanas, prataria, roupas e costumes reais, provam a existência de laços históricos da Casa de Orange-Nassau com os Países Baixos. Uma coleção de carruagens reais, trenós e carros antigos podem ser admirados nos estábulos.
Consultas:
Seguir para Amsterdam cerca de 1h 15
min de carro
18º DIA – 20/09 – AMSTERDAM
O
Rijksmuseum tem uma extensa coleção de obras de arte que inclui pinturas,
modelos de barco, esculturas, objetos arqueológicos, roupas, armas, gravuras e
fotografias, entre outros trabalhos. Sediado em Amsterdã, na Holanda, o museu
escolhe as peças que farão parte do seu acervo com base no seu valor histórico.
O objeto precisa satisfazer critérios de autenticidade, capacidade visual de
expressão e estar inserido num contexto claro de evocação da história da
Holanda, tanto no nível nacional quanto no internacional.
O museu é
imenso e, além de abrigar a maior coleção do mundo de pinturas e desenhos de
Van Gogh, tem também obras de amigos, obras que influenciaram e uma área de
exposição temporária. Com o maior acervo do mundo de quadros do pintor, o Museu
Van Gogh pode ser resumido em uma só palavra: IN-CRÍ-VEL. As obras
são dispostas cronologicamente e separadas de acordo com os lugares em que ele
viveu – como Paris, Saint-Remy, Arles e Auvers-sur-Oise –, então dá para ver
nitidamente a evolução artística e as influências que Van Gogh foi refletindo
em suas pinturas. Na primeira parte da exposição, estão alguns quadros de
artistas que serviram de referência para Van Gogh. O acervo é tão completo que
a gente mergulha por inteiro no universo do artista e, ao final da visita, fica
com a impressão de conhecê-lo.
Casa de Anne Frank
Depois que
Hilter invadiu a Holanda em 1940, nenhum judeu estava mais seguro ali. Anne
Frank e sua família, que viviam em Amsterdam, decidiram se esconder depois que
a irmã, Margot Frank, foi convocada para um campo de concentração. Os Frank se
refugiaram em um apartamento anexo ao prédio da empresa do pai, Otto Frank, com
a ajuda de seus quatro funcionários. A eles, se juntaram a família Van Pels (o
pai, a mãe e o filho Peter) e Fritz Pfeffer, um dentista conhecido das duas
famílias – eles ficaram por mais de dois anos no esconderijo. Durante esse
período, Anne escreveu seu diário
retratando como era a vida no anexo: os conflitos, as dificuldades –
como a proibição de fazer qualquer barulho, por menor que fosse, enquanto a
empresa estava funcionando – seus pensamentos, impressões e sentimentos. Além
disso, ela também registrava alguns contos curtos e frases de autores que a
inspiravam. A menina queria
publicar a obra mostrando a vida no anexo em forma de novela depois que a
guerra acabasse, por isso começou a reescrevê-la, mas não teve tempo de
terminá-la. O anexo foi descoberto em 1944, através de uma denúncia anônima
cuja autoria não foi identificada. Depois disso, os moradores foram levados
para diferentes campos de concentração. Anne e Margot morreram de tifo, no
campo de Bergen-Belsen. Após o final da
guerra, seu pai, o único sobrevivente do grupo recuperou os diários, que
ficaram guardados com uma das funcionárias que encobria o grupo no anexo, Miep
Gies. A partir daí, Otto Frank dedicou-se a publicação da obra da filha e
trabalhou o resto de sua vida pelos direitos humanos. O Diário de Anne Frank já foi traduzido para várias línguas e ganhou
adaptações para o teatro e para o cinem. Hoje, a casa onde Anne e sua família se refugiaram
durante a segunda Guerra Mundial foi transformada em museu e pode ser visitada
todos os dias. O anexo onde Anne e mais sete pessoas viveram durante mais
de dois anos hoje está vazio a pedido de Otto Frank. Ele quis que todos os
móveis e objetos fossem retirados de lá como forma de lembrar o vazio causado
por todas as mortes do Holocausto.
A Holanda,
ou enfim, os Países Baixos tem longa tradição de lidar com a água, e suas
cidades, algumas mais, algumas menos, são tipicamente
cortadas por canais, construídos desde tempos medievais até hoje em
dia. E Amsterdam é completamente recortada por canais, e um dos jeitos mais
legais de conhecer os canais de Amsterdam é navegando por eles. Existem
diversas empresas que oferecem passeios de barcos pelos canais. Os barcos vão
passeando e contando e apontando vários locais históricos e interessantes da
cidade. Os passeios duram cerca de uma hora, dependendo da empresa. Na frente
da Centraal Station saem diversos tours. Tem também ao lado da Leidseplein. E
em muitos outros lugares da cidade. O preço depende do tipo de passeio.
Apesar da
Holanda estar sempre brigando com o mar e com lagos nesse país tão apertado,
eles sempre reservam um espaço para parques e áreas verdes. Amsterdam tem
diversos parques muito bonitos, e o mais famoso e o maior deles é o Vondelpark.
Ele é amado por toda Amsterdam, assim como por turistas, e está cheio de
pessoas desfrutando de um dia de sol, caminhar, correr, andar de patins, ouvir
música, ver as pessoas, ou simplesmente descansar na relva. Concertos gratuitos são dados no
teatro ao ar livre ou no Verão, no coreto do parque. E tem de tudo no
Vondelpark, laguinhos com patinhos e fontes, gramados, flores, coreto cercado
de flores, mais laguinhos, cafés, o Filmmuseum (com um café ao lado),
pontezinhas românticas, pessoas dos mais diferentes tipos e nacionalidades,
jardins de rosas, árvores e mais árvores, pássaros e mais pássaros.
Red Light District
Na Holanda
a prostituição é legalizada. Em um fato completamente não-relacionado, os
holandeses adoram janelas. Por toda parte você vê casas com enormes janelas,
inclusive nos apartamentos que ficam no térreo, direto pra rua. Então as
meninas, procurando uma solução pra resolver o conflito entre ficarem expostas
ao maior número de interessados possível versus o clima miserável da Holanda,
resolveram usar a paixão janelística a seu favor. Então elas alugam os
quartinhos com enormes janelas e ficam lá dentro, no quentinho e no seco, de
roupas provocantes, como se estivesse em uma vitrine de loja. E assim, em
várias cidades da Holanda se formaram "distritos" ou
"bairros" (na verdade algumas ruas próximas umas das outras) onde se
concentram, hã, as profissionais. O Red Light District é, sim, uma atração
turística de Amsterdam, e vai lá todo o tipo de gente. Mesmo. A turistada vai
em peso lá, inclusive senhoras, famílias, todo mundo, passeando numa boa, e as
meninas lá, na janela, na delas. A polícia patrulha ostensivamente, pra
garantir a segurança de todo mundo, e sim, o bairro é muito bonito. E não só
isso, também é um bairro residencial e mora um monte de gente lá que não tem
nada a ver com a indústria do sexo.
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